Ano passado foi resolvida para a parte clássica do espetáculo, que seriam apresentados trechos de bales de repertório, lindo para que assiste e mortífero para quem dança,já que apesar da satisfação de estar dançando um coreografia antiga que tem diversas versões feitas pelo mundo afora a pressão colocada em cima da(s) bailarina(s) é muito maior, não só por parte dos professores que nos ensaiam mas por nós mesmas pois é algo conhecido sendo assim é mais fácil de encontrar erros no meio da apresentação. Obvio que tecnicamente a diferença entre um ballet de repertório e um livre é a mesma (dependendo da coreografia), porem existem diferenças em relação a responsabilidade que são atribuídas ao bailarino que vai fazer uma coreografia clássica de repertorio, que são tentar ao máximo manter o nível técnico quase “impecável” em relação a coreografia na hora de um concurso ou amostra já que alem de conhecerem a peça, os juizes terão uma ficha com todos os detalhes da apresentação, e o mais importante e na minha opinião o mais complicado, encarnar o personagem através da musica, apesar que parecer simples uma das coisas mais difíceis que eu tive de aprender a fazer foi encarnar a personagem de Kitri no PDD (pás de deux)de Don Quixote e eu não gostei do resultado, que eu tive meses (comecei a ensaiar em junho de 2007) para tentar captar, foram mais de nove versões que eu assisti cada uma com um andamento musical diferente e mesmo depois de estudar a musica diariamente sinto que não consegui alcançar a personagem, agora nos ensaios deste ano estou começando a encaixar a personagem na dança, talvez por ter começado a ensaiar o solo do PDD esteja finalmente começando a entende-la.Outra apresentação de repertorio feita pro nós esse ano foi Coppélia, neste caso a coreografia era um conjunto e o que prejudicou muito foi que durante a época de ensaios raramente era possível ter todas as integrantes do conjunto juntas, já que era sempre que uma ou mais faltavam, solução de nosso professor, ensaios durante todos os sábados (algo que ele manteve até hoje já que deu certo) para que pudéssemos nos “entender” umas com as outras durante a dança, o que é muito mais difícil do que se imagina pois cada uma tem um estilo e limites diferente das outras e até encontrar uma media para que o conjunto ficasse harmonioso foi complicado, e devido essa diferenças duas das meninas não puderam fazer a parte delas na segunda parte da coreografia (uma delas havia entrado na ponta há apenas dois meses antes do espetáculo) sendo assim essa parte foi passada para mim e para minha amiga Mayara, que por termos aula juntas a mais de três anos temos uma sincronia quase perfeita alem de sermos as mais antigas do ballet. E junto com todas essa adversas “barriras” ainda tivemos que nos concentrar com o estilo camponês alemão do ballet. Para que todas esses detalhes fossem compridos ensaiávamos toda vez que nos encontrávamos mesmo que fossem somente duas garotas e assistíamos o vídeo de onde a versão que dançamos foi retirada (Ballet da Opera de Sidney) quase que todos os dias. (Perdão se o vídeo esta mal filmado,mas meu irmão aparentemente quis fazer uma versão de cloverfield ou twister de Coppélia quando tiver uma versão melhor eu posto)
domingo, 22 de junho de 2008
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